segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Júlio Filho arrasta multidão em caminhada


Candidato do PC do B arrastou milhares de ribamarenses em caminhada realizada ontem(19)pelos bairros da Sede

Por Fernando Atallaia

Da Agência Baluarte
atallaia.baluarte@hotmail.com

O candidato a prefeito de São José de Ribamar, Júlio Filho (PC do B) arrastou uma grande multidão na primeira caminhada realizada ontem (19) na região da Sede pela coligação São José de Ribamar Livre e Independente. Júlio Filho e comitiva (composta pelos vereadores do Grupo) passaram pelos bairros J. Câmara e circunvizinhança.
Júlio Filho(camisa vermelha): caminhada pelas ruas de São José de Ribamar alavancou grande multidão de ribamarenses

No bairro J. Câmara, Júlio Filho cumprimentou os ribamarenses que ali residem sendo em muitos momentos ovacionado pela população local. ‘’ Achei a caminhada dele muito boa e vou dar esse voto de confiança para Júlio Filho, minha mãe admira muito o Julinho’’, disse a estudante universitária Carla Teles, moradora daquela comunidade.

A caminhada que reuniu milhares de pessoas partiu da Sede e teve inicio às 9h se prolongando até as 14 h. Ricardo Cabeça Branca, candidato a vereador pela Coligação em contato com ANB Online, falou à nossa reportagem. ‘’ Muito boa e muita energia positiva, realmente Júlio Filho é muito querido pela população da nossa cidade, que compareceu em massa à caminhada declarando apoio à sua candidatura’’, reconheceu Ricardo.

A moradora da Sede, Sandra Cristina fez questão de destacar as propostas do programa de governo do candidato para população ribamarense. ‘’ Nossa, ele é muito carismático e o programa de governo dele é tudo que nós ribamarenses queremos para nossas vidas, Júlio Filho merece ser o prefeito da nossa cidade porque preenche todos os requisitos para ser um ótimo administrador’’, ressaltou Sandra.

Postado por Equipe Baluarte às 00:47  
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sábado, 28 de julho de 2012



COMPROMISSO DE CAMPANHA 2012 DE GIL CUTRIM COM A ASSISTÊNCIA SOCIAL

SIM para a Assistência Social, Cidadania e Geração de Emprego
Implantação do Programa de Planejamento Familiar, abordando temas como gravidez precoce, prevenção de doenças, controle financeiro e capacitação profissional.
Desenvolver novos programas de prevenção ao uso de drogas.
Assegurar a execução dos projetos e ações da Proteção Social Básica mediante a implantação de mais 04 (quatro) Centros de Referência de Assistência Social – CRAS em áreas estratégicas do Município.
Fortalecimento das ações do Centro de Referência a Assistência Social-CRAS já existente.
Fortalecer o Programa de Atenção Integral de Apoio à Família.
Ampliar os benefícios assistenciais: Benefício de prestação continuada – BPC; Benefícios eventuais; Benefícios emergenciais.
Fortalecer o Programa de Apoio à Pessoa Idosa nas comunidades ribamarenses com a implantação de Centros de Múltiplo Uso adaptado e dotado de áreas de vivência para a terceira idade.
Executar programas e projetos de Proteção Social Especial de Média Complexidade com a implementação e fortalecimento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI.
Implantação do Programa de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto: Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços a Comunidade (PSC) em parceria e articulação com o Sistema de Garantia de Direitos de crianças e adolescentes.
Executar programas e projetos de Proteção Social Especial de Alta Complexidade com a implementação do Programa Família Acolhedora e implantação do Programa Casa Lar para atendimento do segmento infanto-juvenil com laços familiares rompidos.
Ampliar os serviços e ações executados no âmbito da Agência Municipal do Trabalho.
Implantar um Programa de Qualificação Profissional Continuada para a população ribamarense.
Fortalecer os Centros de Inclusão Digital nas comunidades ribamarenses.
Ampliar o Projeto de Incentivo a Produção e Comercialização mediante a concessão de insumos para os projetos produtivos dos artesãos e artesãs ribamarenses.
Ampliar o Projeto Riba Coco para as demais áreas litorâneas do Município.
Ampliar o Projeto Meninos do Santuário contemplando adolescentes e jovens de outras comunidades ribamarenses.
Ampliar o atendimento da Assessoria Jurídica Gratuita Itinerante para atender as demandas das comunidades.
Fortalecer a atuação do Núcleo de Justiça Juvenil Restaurativa com a criação de novos núcleos em localidades estratégicas do Município.
Ampliar as ações do Programa de Promoção de Igualdade Racial.
Implantar ações de fortalecimento da Política Pública destinada ao movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT.
Manter e ampliar os programas de inclusão e promoção social.
Executar Ações Sociais itinerantes nas comunidades ribamarenses.
Implantar novos conselhos municipais antidrogas e fortalecer os conselhos municipais de políticas públicas (assistência social, dos direitos da criança e adolescente, do Idoso, da Mulher, da Pessoa com Deficiência, de Segurança Alimentar, do Trabalho, da Mulher, de Igualdade Racial, do Movimento LGBT, dentre outros). 
Criar e implantar mais 02 (dois) Conselhos Tutelares no Município.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

TODO O POVO TEM UM PENSAMENTO E PORQUE NÃO FAZER O SEU SUBCONSCIENTE FUNCIONAL E FAZER AS COISA CERTAS.



















15/07/2012
CFESS critica Conferência Nacional da Criança e do Adolescente
Conselho marca presença no evento e promove reunião com assistentes sociais



Conselheiras do CFESS reúnem as/os assistentes sociais presentes ao evento (foto: Diogo Adjuto)

Entre os dias 11 e 14 de julho, o CFESS compareceu à 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília (DF). No evento, o CFESS foi representado pelas conselheiras Juliana Melim (como delegada), Erivã Velasco e Ramona Carlos (como convidadas). A conferência, que teve como tema "Mobilizando, implementando e monitorando a política e o plano decenal de direitos das crianças e adolescentes", foi convocada e organizada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), do qual o CFESS é membro suplente, e também teve o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

Com cerca de dois mil participantes, entre delegados eleitos pelos estados (dos quais adolescentes), conselheiros tutelares, conselheiros de direito, representantes da sociedade civil, além de autoridades, a conferência teve o objetivo de fortalecer o sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes, debater a implementação das políticas previstas no Plano Decenal dos Direitos de Crianças e Adolescentes. Além disso, pontos como o controle social da efetivação dos direitos também estiveram na pauta.

No entanto, nem tudo ocorreu conforme previsto. A conselheira do CFESS, Erivã Velasco, destaca que o modo como decorreu resultou na falta de espaço para participação efetiva da sociedade civil nos debates do evento. "Percebemos que foi uma conferência com forte direção governamental, a começar pela composição da mesa de abertura, quase na totalidade por representantes de governo e apenas um da sociedade civil, além da interferência do governo na dinâmica da Conferência, com falas sucessivas fora do espaço da programação, resultando, inclusive, no atraso de pontos importante, como aprovação do regimento interno e início das plenárias que de fato eram o espaço de discussão e decisão sobre a política e o plano decenal. Apesar de ser uma conferência com cerca de 800 adolescentes, o que pode ser entendido como uma conquista, ocorreu uma despolitização desse espaço, pois os/as próprios/as adolescentes manifestaram a preocupação pela restrição de suas falas em vários momentos da conferência", ressaltou a conselheira.

Para o estudante do ensino médio de Lucena (PB), Edmilson Gomes, o sonho de uma conferência aberta, participativa e democrática não se concretizou. "Verifiquei extrema dificuldade para me expressar durante os debates das mesas, chegando ao ponto de ter que gritar à ministra Maria do Rosário, para ter a chance de falar à plenária e expor minhas opiniões e a realidade do que se passa com os/as adolescentes em minha região", manifestou o estudante.
Edmilson veio da Paraíba e saiu frustrado da conferência (foto: Diogo Adjuto)

A conselheira do CFESS Juliana Melim aponta que, dentre as deliberações da 9ª Conferência, estão ações fundamentais para a gestão, participação e controle democrático da política. "Conseguimos, através do debate qualificado, suprimir as propostas que reforçavam a inquirição especial de crianças e adolescentes. Também provocamos o debate crítico contra as internações compulsórias e medicalização de crianças e adolescentes", destacou. Ela acredita que o evento foi importante, porém ainda se observa bastante conservadorismo e desconhecimento das normativas já existentes no campo das políticas sociais por parte dos sujeitos participantes.

"Fica a tarefa de tornar cada vez mais públicas nossas posições e argumentos, numa verdadeira disputa de consciências que nos permita fortalecer a garantia dos direitos e romper com as práticas focalistas e preconceituosas, que historicamente marcaram o atendimento à infância e à adolescência no Brasil", concluiu.

Assistentes sociais comparecem
Na sexta-feira, 13 de julho, as conselheiras do CFESS realizaram uma reunião com os/as assistentes sociais que participaram da conferência. O objetivo foi fortalecer as bandeiras de luta da categoria, definidas no 40º Encontro Nacional CFESS-CRESS, apresentar informes e fazer um breve balanço da conferência. Estiveram presentes profissionais do RS, BA, RJ, SC, PA, MS, BA, SE dentre outros, além de conselheiras/os de CRESS, totalizando 40 assistentes sociais na reunião.

A conselheira Ramona Carlos explicou que é fundamental que a categoria tenha conhecimento das pautas primordiais relativas à conferência e que fazem parte da agenda política do Serviço Social. Ela acrscentou que o CFESS tem feito um significativo esforço para acompanhar e pautar questões relativas à atuação dos/as assistentes sociais e à defesa dos direitos humanos em sua cadeira no CONANDA. "Embora a conferência comemore hoje o 22º aniversário do ECA, nossa avaliação é de que muito ainda precisa ser feito na política de direitos de crianças e adolescentes; e o Serviço Social está nessa luta", enfatizou Ramona Carlos.

CFESS Manifesta
Ainda na conferência, o Conselho Federal divulgou mais uma edição do informativo CFESS Manifesta, elaborado especialmente para o evento, juntamente com os adesivos produzidos também para a conferência.
(Arte: Rafael Werkema)

 No documento, o Conselho se dirige "às/aos assistentes sociais, profissionais que atuam na defesa intransigente de direitos, que se valem de princípios ético-políticos de defesa da liberdade e contrário/as a toda forma de opressão – raça/cor, gênero, etnia, geração, que lutam pela radicalização da democracia e na construção de uma outra sociedade, presentes à 9ª Conferência Nacional, reafirmam a sua agenda anual, democraticamente constituída no 40º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS em 2011, e que estão presentes nos Eixos da Seguridade Social, da Ética e Direitos Humanos, e outros, que podem aqui ser sintetizados na garantia de uma política que afirme e amplie direitos humanos de crianças e adolescentes, na defesa do ECA e outros instrumentos jurídico-normativos, nos diversos espaços de controle social, no parlamento e na sociedade em geral".

Ainda no texto, o CFESS defende que o Serviço Social quer "uma Política Pública para a Infância e Adolescência que concretize e amplie direitos, articulada a outras políticas sociais e econômicas que, portanto, se distanciem do receituário neoliberal, cuja difusão está associada ao processo de globalização financeira mundial".

Leia o CFESS Manifesta completo

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Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Tempo de Luta e Resistência – 2011/2014
Comissão de Comunicação

Diogo Adjuto - JP/DF 7823
Assessoria de Comunicação
comunicacao@cfess.org.br

Blog Daniel de Jesus recebe ameaça
| author: Daniel de Jesus
Blog Daniel de Jesus recebe ameaça

Reclame seus direitos
Tenho a grata satisfação de anunciar que o Blog Daniel de Jesus atingiu a marca de 500 visitas diarias, já tendo ultrapassado a marca de 69.000 visitantes desde sua fundação em novembro de 2010.
 Isto começa a preocupar golpistas. Tenho recebido inclusive algumas ameaças anônimas, o que não me impedirá de seguir em frente e continuar comentando as más condutas, golpes e fraudes existentes.
Uma delas é esta sitada abaixo.



Classe política ratifica apoio a reeleição de Gil Cutrim

| author: Daniel de Jesus

com informações de Neto Ferreira
Lideranças políticas do município de São José de Ribamar ratificaram apoio incondicional a reeleição do prefeito Gil Cutrim (PMDB).
A reunião contou com as presenças de todos os vereadores ribamarenses, dos 162 candidatos ao cargo de vereador, além de centenas de líderes comunitários.

Gil Cutrim e o vice Eudes Sampaio: discurso de unidade política mantido


Acompanhado do seu candidato a vice-prefeito, Eudes Sampaio (PT do B), Gil Cutrim disse ter certeza que a sua campanha sairá vitoriosa das urnas porque, além de contar com o apoio do maior grupo político já registrado na história da cidade, tem a aprovação do povo. “Desde 2005, nosso grupo político trabalha com responsabilidade e transparência levando as políticas públicas necessárias para todos os moradores do município. Este trabalho teve início com o ex-prefeito Luis Fernando e, desde 2011, está tendo continuidade na minha administração. O povo sabe que continuaremos trabalhando muito pela cidade e, por este motivo, dá, diariamente, demonstrações de apoio a nossa reeleição”, afirmou o prefeito e candidato a reeleição que, na oportunidade, promoveu uma grande carreata pelas ruas do município e inaugurou o comitê de campanha da sede, localizado na área do santuário religioso.
A chapa majoritária Gil Cutrim/Eudes Sampaio, cujo nome é “Força Popular Ribamarense”, é apoiada pelo maior grupo político já registrado na história de São José de Ribamar. Além do ex-prefeito e atual secretário-chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, e de milhares de lideranças comunitárias, Gil e Eudes contam com o apoio de 20 partidos (PMDB, PSD, PV, PHS, PSDB, PR, PTB, PT do B, PMN, PSL, PSDC, PP, PSC, PRP, PRB, PTN e DEM), sendo alguns deles do chamado campo de esquerda, como PPS, PT e PTC.
Para a eleição proporcional, os candidatos ao cargo de vereador estão divididos em cinco coligações, quais sejam: Forte é o Povo, formada por PMDB, PT do B, PTN, PSDB; Vitória do Povo, formada por PV, PTB, PSD, PSC; Progresso e Vitória, formada por PP, PRB, PMN, PHS; Juntos por Ribamar, formada por PTC, PSDC, PT, DEM; Ribamar para Todos, formada por PSL, PRP, PR, PPS.

sábado, 20 de agosto de 2011

Comissão aprova prazo maior de prescrição para crime sexual contra criança


A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (10) o projeto de lei 6719/09, daCPI da Pedofilia, que altera o prazo de prescrição dos crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes. Com isso, as vítimas de abuso ganham mais tempo para denunciar seus agressores.
Pelo texto, a prescrição do crime começará a contar apenas a partir da data em que a vítima completa 18 anos, a não ser que já tenha sido proposta ação penal ou a ação já tenha transitado em julgado.
Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) determina, como regra geral, a contagem da prescrição a partir do dia do crime. Depois de prescrito o crime, não há possibilidade de punir o agressor.
A proposta foi batizada de Lei Joanna Maranhão, em homenagem à nadadora brasileira que denunciou ter sido abusada pelo treinador quando criança. O crime já havia sido prescrito quando a história veio a público e o treinador não pôde ser processado.
Para o relator da proposta, deputado Eros Biondini (PTB-MG), a medida vai impedir a impunidade dos agressores. "Muitas vezes, esse crime prescreve seis meses depois que a vítima atinge a maioridade. Mas é justamente depois de seis meses, um ano, dois anos depois de atingida essa idade, quando a pessoa adquiriu maturidade, que ela tem a coragem de denunciar", analisou.
No caso de um estupro contra uma criança de oito anos, por exemplo, o crime só prescreveria quando a vítima completasse 38 anos, pela proposta. Hoje, a possibilidade de punição do agressor se extinguiria quando a vítima completasse 28 anos.
Tramitação
A proposta será enviada para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para análise de mérito e de constitucionalidade. Depois, será votada em Plenário.

domingo, 13 de março de 2011

ESPECIAL CARNAVAL 2011



Dados do Disque 100 indicam que a violência sexual contra crianças e adolescentes no País continua crescendo. O serviço da Secretaria de Direitos Humanos registrou cerca de 145 mil denúncias de abuso infantojuvenil em 2010. Mais de 49 mil destes registros foram de violência sexual, o equivalente a 34% das denúncias recebidas. Em 2009, haviam sido pouco mais de 15 mil casos.

No Carnaval, o alerta é para que a sociedade redobre a atenção e denuncie qualquer tipo de violação. "Violência sexual é crime. Então sempre que tiver conhecimento, tem que denunciar. Sem denúncia, nada acontece, e as redes de proteção não podem ser acionadas”, aponta Joacy Pinheiro, coordenador do Disque 100.


"Desde 2006, quando o governo começou a fazer essas campanhas, temos observado um aumento do número de denúncias durante o Carnaval. E há um aumento ainda mais significativo nos meses subsequentes a esse período", acrescenta Carmem de Oliveira, Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente.




Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE PEDOFILIA, VIOLÊNCIA, ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL

Diferença



03/03/2011

Fonte

noticias.terra.com.br/

Em sua origem grega, a palavra pedofilia significa "amar ou gostar de crianças", sem nenhum significado patológico. De acordo com estudiosos, o termo pedófilo surge como adjetivo no final do século 19, em referência à atração de adultos por crianças ou à prática efetiva de sexo com meninos ou meninas.


Atualmente, o termo é usado de forma corrente para qualquer referência a ato sexual com crianças e adolescentes, desde a fantasia e o desejo enrustidos até a exploração comercial, passando pela pornografia infantil e a realização de programas com crianças e adolescentes. O assédio, a pornografia, o abuso, o programa e a exploração comercial estão tipificados na legislação penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O uso comum, no entanto, confunde crime com doença.
Não se pode, por exemplo, fazer uma lei contra a cleptomania (o impulso doentio de roubar), mas a lei prevê punições para roubos e furtos. Da mesma forma, não é possível punir a pedofilia (o desejo), porém a lei estabelece pena para a prática de violência sexual, explica o diretor-presidente da SaferNet Brasil (organização não governamental que desenvolve pesquisas e ações de combate à pornografia infantil na internet), Thiago Tavares.

A coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Leila Paiva, destaca que a pedofilia deve ser vista como uma doença, um problema na área de saúde. "Não significa que o pedófilo é criminoso."


"Confunde-se muito o crime de abuso sexual com a pedofilia. A pedofilia é um diagnóstico clínico, não é um diagnóstico de atos de crimes. O sujeito pode ser um pedófilo e nunca chegar a encostar a mão em uma criança", detalha a psicóloga Karen Michel Esber.


Ex-coordenadora do Programa de Atendimento ao Autor de Violência à Sexualidade de Goiânia, a psicóloga chama a atenção para o risco de confusão no senso comum. "Da mesma forma que é possível que um pedófilo não pratique qualquer abuso sexual, os que efetivamente cometeram abuso sexual podem não se enquadrar no diagnóstico da pedofilia."


Para Maria Luiza Moura Oliveira, psicóloga social do mesmo programa, há uma "pedofilização" dos abusos cometidos contra menores. "O abusador sexual não é necessariamente pedófilo. A doença não traduz toda a relação de violação de direitos contra as crianças. A pedofilia é um pedaço da história. Acontece independentemente de ter pedofilia ou não."


A historiadora e socióloga Adriana Miranda, que participou por mais de dois anos de um projeto de pesquisa e extensão da Universidade Federal de Roraima sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, lembra que a pessoa que se diz pedófila em julgamento pode fazer isso como estratégia de defesa. "Isso, no entanto, não impede que a pessoa tenha que ser punida."


O secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Benedito Rodrigues dos Santos, também tem essa preocupação. "Há uma tendência em transformar todos os casos de pedofilia em doença mental. Eu quero alertar para o perigo disso. Muitos são conscientes e muitos têm problema. É preciso distinguir uma coisa da outra na hora de estabelecer a responsabilização."


Para a médica psiquiatra Lia Rodrigues Lopes, do Hospital Universitário de Brasília, mesmo que a pedofilia seja considerada doença, há entendimento de que o problema não impede que "a pessoa tenha discernimento quanto ao certo e ao errado e que, portanto, possa tomar medidas para prevenir esse comportamento".


Entenda a diferença:


Pedofilia: Consta na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes. O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas. O Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não preveem redução de pena ou da gravidade do delito se for comprovado que o abusador é pedófilo.


Violência Sexual: A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes é uma violação dos direitos sexuais porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade de garotas e garotos. Ela pode ocorrer de duas formas: abuso sexual e exploração sexual (turismo sexual, pornografia, tráfico e prostituição).


Abuso sexual: Nem todo pedófilo é abusador, nem todo abusador é pedófilo. Abusador é quem comete a violência sexual, independentemente de qualquer transtorno de personalidade, se aproveitando da relação familiar (pais, padrastos, primos, etc.), de proximidade social (vizinhos, professores, religiosos etc.), ou da vantagem etária e econômica.


Exploração sexual: É a forma de crime sexual contra crianças e adolescentes conseguido por meio de pagamento ou troca. A exploração sexual pode envolver, além do próprio agressor, o aliciador, intermediário que se beneficia comercialmente do abuso. A exploração sexual pode acontecer de quatro formas: em redes de prostituição, de tráfico de pessoas, pornografia e turismo sexual.


Fonte: Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes


Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

TUDO POSSO NO QUE ME FORTALECE: ECA 2011 – 2020

TUDO POSSO NO QUE ME FORTALECE: ECA 2011 – 2020

Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

ECA 2011 – 2020

Foto: Camila de Souza



Antonio Carlos Gomes da Costa é pedagogo e participou da comissão de redação do Estatuto da Criança e do Adolescente

Aprovado em 13 de julho de 1990, no ano passado o ECA completou 20 anos. Em torno dessa data, muito se debateu, se discutiu, se polemizou, abordando aspectos sérios, substantivos e também os estandartes e as picuinhas de sempre, usados como bandeirolas pelos detratores do Novo Direito, acenando-os em todas as ocasiões que lhes pareçam propícias.

Estamos agora adentrando o terceiro decênio dessa conquista em favor da população infantojuvenil, que refletiu no Brasil, na América Latina e em outras partes do mundo. Penso que chegou a hora de mudarmos de maneira radical e profunda o modo de ver, entender e agir dos verdadeiros promotores e defensores do desenvolvimento pessoal, social e produtivo das novas gerações: crianças, adolescentes e jovens.

Muitos de nós hão de estar se perguntando: “concordo com esse caminho, mas como fazer isso?”.

O primeiro passo é mudarmos a nossa maneira de pensar os novos avanços e tirar desse pensamento instrumentos que nos permitam destruir as trincheiras e delas desalojar os adeptos da Situação Irregular. Aprendemos a defender nossos adolescentes do abaixamento – não da idade da responsabilidade penal – mas, da idade de imputabilidade penal, evitando assim que eles ingressem precocemente no Sistema Penal de adultos, que é uma farsa ridícula e vergonhosa, indigna de qualquer país que se pretenda civilizado.
Dispomos de um arsenal consistente, capaz de reduzir à mediocridade os que cobram a redução da idade do adolescente no mundo do trabalho regular e remunerado, em nome do combate à delinquência e do reforço às estratégias de incremento à sobrevivência familiar.

Assim, poderíamos elencar uma série de avanços conceituais e práticos:

§ O combate à prostituição, violência e exploração sexual na família e fora dela;

§ A ofensiva contra toda forma de tráfico nacional e internacional de crianças, negligência, violência, crueldade e opressão na família, na escola e em outros âmbitos da vida social.

Por que jogamos apenas na defensiva como se fossemos uma imensa massa de zagueiros? Por que não partimos sem hesitação e sem meios termos para o ataque a essas e a todas as demais formas de defesa do indefensável? Por que não obrigamos essas aves de rapina a combaterem à luz do dia? Por que aceitamos sua marcha na contramão da história, como se fosse algo merecedor das nossas atenções, recursos e energias?

Penso que estamos aceitando jogar o jogo deles e não impor a nossa própria estratégia. Enquanto fizermos isso seremos apenas vitrines e eles os lançadores das pedradas. Esta é uma situação, que pode, deve e merece ser invertida. Se isto não for feito, a terceira década do Estatuto será a repetição das duas primeiras. E este, para nós, as crianças e os jovens, será o pior dos mundos possíveis.
Em razão disso, meu primeiro artigo de 2011, pode ser resumido numa palavra de ordem de sólida objetividade: ATACAR! ATACAR! ATACAR!
Se não fizermos isso, em vez de construir o futuro, passaremos a terceira década do ECA e, talvez o resto do século, nos defendendo de um fantasma que nada tem de camarada. Ao contrário: joga baixo, ataca por trás e, principalmente, explora a falta de cultura cidadã do nosso povo, para induzi-lo a combater o ponto de vista e os interesses das crianças, adolescentes e jovens, que são os portadores do futuro de cada família, de cada povo e da humanidade.
Assim, entendo que deveremos mapear os motivos subjacentes a essas argumentações falaciosas, pô-los a nu e não perder nenhuma oportunidade de expô-los de maneira clara, concisa e didática à opinião pública. Só assim seremos capazes de dar a ver a todos que o rei, além de morto, está nu. Por que, então, desperdiçar com ele uma década que se anuncia como portadora de tantas esperanças para nós, brasileiros?



Quinta, 30 de Setembro de 2010

"A exploração da mão-de-obra infantil rouba ao menino ou menina o direito de ser criança"

Em entrevista exclusiva, o pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos redatores do ECA, comenta como o trabalho infantil pode prejudicar a formação do indivíduo e afetar a conquista de sua cidadania. Defende a educação como a única forma eficaz de combater a prática. Confira.

Apesar da mobilização em torno do tema, ainda existem milhões de crianças envolvidas com o trabalho infantil em todo o mundo. Por que essa prática ainda persiste?

ACGC: O trabalho infantil, no mundo industrializado e rural, permanece como uma herança trágica do trabalho escravo. As lutas sociais não existiram nesses países e, quando se esboçaram, foram de tal forma esmagadas que não resultaram em avanços no panorama legal. Escolarização obrigatória, idade mínima de ingresso no mundo do trabalho e normas de proteção contra formas de trabalho danosas ao desenvolvimento pessoal e social jamais chegaram a ser incorporadas à prática. Às vezes, o foram apenas no papel e a segmentos restritos da população infanto-juvenil.

Como o trabalho precoce pode influenciar o processo de formação do indivíduo?

ACGC: Quando se é criança, a exploração da mão-de-obra infantil rouba ao menino ou menina o direito de ser criança: estudar e brincar, assegurando seu desenvolvimento pessoal, social e produtivo e sua integridade física, psicológica e moral. Quando se torna adulto, o direito à cidadania plena lhe é igualmente sonegado. Sem educação, cultura e profissionalização, torna-se um ser humano inserido de forma degradante na vida privada, social e produtiva.

Veste-se como menino grande, usa vocabulário elementar de adolescente, sobrevive de pequenos expedientes frequentemente imorais e ilegais, além, é claro, de tornar-se um pária político. A paisagem das grandes cidades do mundo não desenvolvido cultiva esses tipos de seres humanos invariáveis, como pessoas, apartadas como entes políticos e improdutivos e inimpregáveis como profissionais.

De que modo o trabalho infantil prejudica o processo de aprendizado das crianças?

ACGC: Não frequentar a escola ou fazê-lo de forma fragmentária, precária e sem qualquer acompanhamento ou apoio fora do ambiente escolar é um teatro grotesco e uma triste comédia em termos de política pública.

No Brasil, à medida que se universalizam (fato extremamente positivo), os Ensinos Fundamental e Médio desabam em termos de qualidade. “A educação”, costumava dizer Dom Vecchio, oitavo sucessor de Dom Bosco à frente dos Salesianos, “é como um pote de barro entre dois potes de ferro: a política e a economia”. Ambos a enaltecem de forma retoricamente impactante.

Em termos de ações concretas, o professor – como pessoa humana, profissional e cidadão – ainda me parece alguém, que vagueia erraticamente pelos bastidores desse debate, como alguém semi-ignorado. Pensar esta questão predominantemente em termos de metodologia e gestão não é um erro, todavia, está longe de ser uma solução capaz de dar conta do problema.

A maioria dos programas de erradicação do trabalho infantil prevê o retorno da criança à escola. A educação é a melhor ferramenta para combater o trabalho infantil? Por quê?

ACGC: A educação de qualidade para todos com apoio efetivo da família não é a melhor. É a única forma de se fazer um ataque frontal à exploração da mão-de-obra infanto-juvenil. A luta sindical, o Ministério do trabalho, a Justiça Trabalhista, as denúncias na mídia, o protagonismo dos conselhos de direitos e conselhos tutelares são formas necessárias, válidas e eficazes de combater essa prática. São, porém, ataques laterais (escaramuças). Elas, por sua fragilidade institucional e incapacidade de cobertura efetiva em todo território nacional, acabam tornando-se ações de testemunho e denúncia. Não há como fugir do binômio escola competente/família comprometida. O resto é importante, mas está longe de ser decisivo. Esta é, no fundo, a diferença entre as “onças” latino-americanas e os temíveis Tigres Asiáticos.

O ECA, um dos fundamentos legais que garante esses direitos, acaba de completar 20 anos. Que tipo de iniciativas podem ajudar a divulgar seus preceitos e assim colaborar no combate ao trabalho infantil?

ACGC: Poderia elencar aqui dezenas de pequenas receitas de efeito curativo ou analgésico sobre o fenômeno. Porém, para tornar-se a coluna dorsal do combate ao trabalho infantil, o ECA deve voltar às suas origens e ampliar e aprofundar, de forma cada vez mais articulada e consequente, todas as formas viáveis de atuação convergente, intercomplementar e sinérgica a cooperação entre as políticas públicas, o mundo jurídico e as organizações da sociedade civil organizada. Embora estreito e pedregoso, este é o caminho para fazer do presente verdadeiramente a superação, e não a continuação do nosso deplorável passado nas tentativas de encarar de frente essa tragédia.

Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

Alegria e paz reinaram no Carnaval de São José de Ribamar


Milhares de foliões brincaram no Carnaval Ribamarense


Uma festa de muita alegria e paz. Assim foi o Carnaval tradicional do município de São José de Ribamar, terceira maior cidade do Maranhão em número de habitantes.

Durante os cinco dias da folia momesca organizada pela administração do prefeito Gil Cutrim (PMDB), nenhuma ocorrência grave – como homicídio, por exemplo – foi registrada nos seis circuitos oficiais – Sede, Mata, Matinha, Parque Vitória, Vilas e Vila Sarney Filho – e nas dezenas de outros circuitos carnavalescos apoiados pela Prefeitura.

“Brincamos com muita tranqüilidade. Além das centenas de seguranças privados contratados pela Prefeitura, recebemos uma atenção especial dos policiais militares que estavam em todos os circuitos carnavalescos. Sem dúvida nenhuma, o Carnaval de Ribamar foi um dos mais alegres e seguros do Maranhão”, afirmou a enfermeira Cintia Vieira, turista carioca que passou os cinco dias de Carnaval em São José de Ribamar.

Para o funcionário público Ismael Silveira, morador de São Luís, além do quesito segurança, outro atrativo do Carnaval ribamarense foi a programação cultural diversificada. “Aqui na Sede, por exemplo, a programação atendeu a todos os gostos. Foi uma festa maravilhosa e muito bem organizada”, disse.

O prefeito Gil Cutrim fez um balanço positivo da folia no município. “Foram cinco dias de muita alegria e, principalmente, de paz. Os milhares de foliões aproveitaram uma vasta programação cultural, da qual participaram dezenas de brincadeiras genuinamente ribamarenses, e puderam se divertir com muita segurança. Tenho certeza que, a exemplo do Carnaval tradicional, o nosso Lava-Pratos, que acontece neste próximo fim-de-semana, irá transcorrer desta mesma forma”, afirmou o prefeito que, ao longo dos cinco dias, fez questão de participar da festa em todos os circuitos carnavalescos do município.

Nesta última terça-feira (08), Gil Cutrim participou da folia no circuito da Sede acompanhado do ex-prefeito e atual secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Luis Fernando Silva.

Luis Fernando avaliou o Carnaval ribamarense como a maior e melhor festa já realizada pela Prefeitura. “Sem dúvida nenhuma, este foi o maior e melhor Carnaval da história de São José de Ribamar. A administração do prefeito Gil Cutrim está de parabéns porque, além de ótimas atrações culturais, ofereceu segurança aos foliões”.

Lava-Pratos 2011

E a folia carnavalesca continua neste fim-de-semana em São José de Ribamar. Trata-se do tradicional Lava-Pratos, evento organizado pela administração do prefeito Gil Cutrim e que encerra oficialmente a temporada momesca no Maranhão. Este ano, o Lava-Pratos chega a sua 65ª edição. Nesta sexta-feira (11), às 9h, Gil Cutrim concederá entrevista coletiva, na Sede da Prefeitura, para falar sobre todos os detalhes do Lava-Pratos 2011.

A festa acontece no Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, localizado na orla marítima da Sede do município. No sábado (12), a programação tem início a partir das 20h com as apresentações de bandas locais. O ponto alto desta noite será o show da banda baiana Araketu.

No domingo (13), a programação cultural tem início a partir do meio-dia. O ponto alto deste dia acontece a partir das 20h30, quando a banda Chicabana, uma das revelações do Carnaval baiano, irá incendiar os milhares de foliões que participarão da festa.

A programação completa do Lava-Pratos 2011 de São José de Ribamar pode ser conferida no http://www.saojosederibamar.ma.gov.br/  ou http://www.sjr.ma.gov.br/

Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

TUDO POSSO NO QUE ME FORTALECE: CMDCA entrega ao prefeito documentos com planos e diretrizes para esse ano da assessoria de imprensa da prefeitura de São Roque

TUDO POSSO NO QUE ME FORTALECE: CMDCA entrega ao prefeito documentos com planos e diretrizes para esse ano da assessoria de imprensa da prefeitura de São Roque

Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

CMDCA entrega ao prefeito documentos com planos e diretrizes para esse ano da assessoria de imprensa da prefeitura de São Roque

4/3/2011 - São Roque - SP
Foi entregue a Ata do II Fórum Oficial – Dezembro de 2010 e Plano de Ação para 2011/2013


Os membros do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente estiveram na Prefeitura durante a tarde de terça-feira, 1º, para entregar ao Prefeito Efaneu Nolasco Godinho as diretrizes de trabalho do conselho para esse ano, o plano de ação para 2011 a 2013, e a Ata do 2º Fórum oficial do CMDCA. Na ocasião estiveram presentes o presidente do conselho Paulo Henrique Pimenta e os conselheiros Ana Maria Caldevilla, Jailton Nunes de Almeida e a adolescente Letícia de Araujo Bazilius.

Os integrantes agradeceram ao Prefeito Efaneu a abertura dada por ele para que o conselho acontecesse. “O apoio público é muito importante para que nosso trabalho aconteça e seja visto pelas crianças e adolescentes que atendemos. Todas as reivindicações que entregamos ao prefeito foram feitas por eles e por isso é importante que elas saiam do papel, para continuarmos a atuar com credibilidade com eles”, afirma o presidente do CMDCA.

O Prefeito por sua vez elogiou o trabalho que tem sido feito e garantiu que na medida do possível irá realizar os pedidos feitos. “Essa é uma parceria de extrema importância, e temos que ver resultados de tudo que está sendo pedido. Porém também quero pedir a colaboração desses jovens e crianças para fiscalizar nosso município em todos os eixos como esporte, lazer, cultura e também quanto ao que se diz sobre pichação, se trabalharmos juntos tudo sairá do papel”, garante o prefeito.

Para a adolescente que participou da reunião, ver que o conselho está lutando para atender as reivindicações deles é um estímulo para ser uma multiplicadora dos planos do CMDCA. “Essa reunião foi uma oportunidade boa para sabermos que estão sendo levadas a sério as nossas reivindicações. Estamos esperando as ações do prefeito e também vamos nos envolver mais nos problemas dos nossos bairros”, disse a adolescente.

Além de fazer a entrega dos documentos ao Prefeito os membros do CMDCA também encaminharam os apontamentos para o Departamento de Bem Estar Social, Departamento de Educação, CONDECA e a Promotoria. Além disso, a Câmara de Vereadores de São Roque receberá oficialmente os certames na sessão do próximo dia 14 de março.



Sábado, 5 de março de 2011 7:50

Eureca desfila consciência

Camila Galvez

Do Diário do Grande ABC

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Os olhos da engraxate Alzira Pereira, 69 anos, brilham de saudade. Os sapatos ficam esquecidos num banco e o pincel cheio de graxa paira no ar enquanto os lábios se mantêm abertos. Ela observa maravilhada o Bloco Eureca passar pelas ruas de São Bernardo. "São crianças. É bonito, né?".

Bonito e consciente. O Eureca (Eu Reconheço o Estatuto da Criança e do Adolescente) fez ontem seu 20º desfile. Organizado pelo Projeto Meninos e Meninas de Rua, que atua em São Bernardo, Diadema e Santo André, o bloco cantou o enredo Estado: Se Não Protege, Mata.

"Não quero esmola, dó ou piedade. Quero direitos, respeito e liberdade. Se o Estado, omisso não desata, se não protege a criança, ele mata".

Enquanto a bateria aquecia os tambores e todos cantavam o enredo dentro da quadra do projeto, na Rua Jurubatuba, a jovem Priscila Cristiane da Silva, 16 anos, olhava tudo de um jeito tímido. Ela mora no alojamento José Fornari e nunca tinha participado do desfile. "É a primeira vez que venho e já me deram esse instrumento para tocar. Eu nem sei o nome dele, mas é fácil de acompanhar". Era um ganzá, e para tocá-lo, não é necessária muita técnica: basta sentir o ritmo da bateria.

Os cerca de 3.000 foliões, Priscila entre eles, saíram às ruas por volta das 14h. Quem abriu o bloco foi a Lâmpada, espécie de boneco que já é tradição e, todos os anos, veste uma fantasia diferente. "Ele é nosso puxador oficial e serve para iluminar nossas ideias", disse a educadora do projeto Adriane de Oliveira Cruz, 39.

Dançarinos do Movimento Afroju trouxeram coreografia no ritmo do samba. Os foliões vieram logo atrás do carro de som que animou a festa.

Recado

A Corte e os Embaixadores do Samba de São Bernardo participaram do desfile. Para a rainha de Carnaval Cássia Brocardo, reinado não é só diversão. "Precisamos aproveitar a festa pra fazer as pessoas refletirem sobre coisas sérias como as nossas crianças", comentou.

Mesmo objetivo tem o coordenador geral do projeto, Marco Antônio da Silva, o Marquinhos. "Em São Bernardo há pelo menos 100 crianças vivendo nas ruas, e a Prefeitura pouco tem feito a respeito disso". O recado está dado em forma de samba.

Carnaval educativo põe alunos nas ruas em Sto.André

Os alunos do 1º ao 9º anos do Ensino Fundamental do Educandário Santo Antonio, escola de Santo André, desfilaram ontem pelas ruas do bairro Jardim fantasiados e divididos em alas, como uma verdadeira escola de samba. Até uma porta-bandeira participou da festa.

No total, entre as turmas da manhã e da tarde, cerca de 450 alunos participaram do desfile, que agitou também moradores e comerciantes. O trajeto começou na rua Itapura (em frente à escola), desceu pela Rua Ester, entrou na Rua João Fernandes e depois na Rua Flora, chegando novamente na Rua Itapura.

Durante o percurso, as crianças foram acompanhadas pelo Departamento de Serviço de Trânsito de Santo André, além de um carro de som responsável pelas animadas músicas da Folia.

Os professores e funcionários da escola também fizeram questão de participar do desfile. O ensaio dos alunos foi coordenado pela professora de música Vida Olga Navarro. Os professores de Educação Física comandaram as coreografias.

Para a diretora pedagógica do Educandário Santo Antonio, Denise Bernardo, o Carnaval pode ter papel educativo. "Diferentemente de anos anteriores, quando o Baile de Carnaval do Educandário Santo Antonio era realizado no ginásio poliesportivo da escola, o objetivo do desfile na rua foi orientar a brincadeira para que o aluno vivenciasse harmonia, cumprimento de regras, postura, além de se divertir bastante", explicou.

Criança e Adolescente, prioridade absoluta!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Negada absolvição o condenado por estupro de filha adolescente

Veiculada em 03/03/2011 às 13:06

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve sentença judicial que condenou Bartolomeu Lima Ribeiro a 12 anos de reclusão, pelo crime de estupro contra sua filha, à época com 12 anos de idade. A votação unânime foi nos termos da relatora, desembargadora Maria dos Remédios Buna, e de acordo com o entendimento da Procuradoria Geral de Justiça. Criança e Adolescente, prioridade absoluta!



Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, o pai da adolescente manteve relações sexuais com a filha, mediante grave ameaça e violência presumida, entre os anos de 2004 e 2005, no município de Itapecuru-Mirim.


De acordo com os autos, a menina vivia com a avó desde os 8 meses de idade, quando sua mãe foi morar no Distrito Federal. A avó relatou que o pai resolveu levar a garota para sua casa, aos finais de semana, desde que ela completou 10 anos. Disse que a vítima contou ter sido obrigada a manter relações e foi ameaçada, caso contasse a alguém.


Ribeiro negou os fatos e disse ter sido acusado por ter denunciado a avó da menina ao conselho tutelar, por supostamente ter colocado a adolescente como empregada doméstica.


A juíza Maria José Ribeiro, de Itapecuru-Mirim, entendeu que, além de o exame de conjunção carnal ter atestado que a garota havia perdido a virgindade, as palavras firmes da vítima e depoimentos de testemunhas denotam todos os elementos do crime de estupro.


A desembargadora relatora votou pelo improvimento do recurso do condenado, apenas com a ressalva de que a pena deve ser cumprida em regime inicialmente fechado, entendimento acompanhado pelos desembargadores Raimundo Nonato de Souza (revisor) e Bernardo Rodrigues.






Paulo Lafene


Assessoria de Comunicação do TJMA


asscom@tjma.jus.br


(98) 2106-9023/9024

REVISTA ISTOÉ TRAZ REPORTAGEM ESPECIAL SOBRE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR JOVENS SOROPOSITIVOS AO DEIXAREM O ABRIGO (PARTE 1)

19/02/2011 - 11h



Cada vez mais brasileiros que nasceram com o vírus da aids chegam à idade adulta. Mas, ao deixar os abrigos onde passaram a infância e a adolescência, eles sofrem para se adaptar à realidade do lado de fora. A revista IstoÉ, desta semana, traz uma série de depoimentos onde os jovens descrevem as dificuldades enfrentadas por eles. Conheça a seguir a história da jovem Natasha Rebeca.
Despreparados para a vida

SUPERAÇÃO

Natasha foi adotada e está feliz. Mas casos como o dela são exceção




Natasha descobriu que tinha o vírus HIV aos 9 anos. Na escola. “Não cheguem perto. Ela é aidética”, gritou uma aluna histérica, durante o recreio. Apesar de não fazer ideia do que aquilo queria dizer, Natasha desconfiou logo que não era boa coisa porque seus amigos passaram a manter distância. No abrigo onde morava desde pequenina, na região metropolitana de São Paulo, ela havia aprendido apenas que tomava remédios constantemente para combater um “bichinho” que invadira seu corpo. Os remédios eram “do bem” e os “bichinhos” eram “do mal”. Natasha cresceu ouvindo que fora viver naquela casa diferente e cheia de gente porque não tinha família. “Eu me sentia estranha”, lembra. “Uma pessoa sem família não tem história. Não tem identidade.”


O cotidiano atípico incomodava Natasha. Ela compartilhava o quarto e as roupas com uma porção de meninas. Era obrigada a seguir uma agenda rígida e coletiva. Mesmo se não estivesse com fome, tinha de comer nos horários predeterminados. Mesmo se não estivesse com sono, tinha de se deitar junto com as colegas. As “tias” e os “tios” do abrigo, embora carinhosos e prestativos, saíam ao final do expediente ou desapareciam, caso arrumassem outro emprego.
Apegar-se àqueles adultos que iam e vinham, às vezes, doía. “Alguém sempre fazia tudo por nós. Arrumava a cama. Dava remédio. Lavava e passava. Colocava comida no prato”, afirma Natasha. “Tudo era muito dado porque ninguém imaginava que pudéssemos sobreviver. Fomos cuidadas para morrer em paz.”
Quando Natasha nasceu, em 1992, o número de abrigos para soropositivos estava em expansão no Brasil. Era uma resposta, urgente e necessária, de grupos religiosos e da sociedade civil.


“Ninguém queria ficar com essas crianças por causa do medo de infecção e porque não se sabia por quanto tempo viveriam”, diz a infectologista Marinella Della Negra, do Hospital Emílio Ribas. “Muitas ficaram órfãs, outras foram abandonadas em hospitais e acabaram na Febem.” De 1980 até junho de 2010, foram notificados ao Ministério da Saúde 19.203 casos de aids em crianças de até 12 anos. Assim como Natasha, nove de cada dez foram infectadas pela mãe durante a gestação, o parto ou a amamentação – na chamada transmissão vertical.
As estatísticas não detalham quantas crianças resistiram à enfermidade. Mas cerca de 60% dos brasileiros – de todas as idades – diagnosticados no mesmo período estão vivos. “Nosso país se tornou referência mundial no tratamento da aids, a transmissão vertical vem caindo e a sobrevida está aumentando nos últimos anos”, afirma Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Entre 1983 e 2007, a probabilidade de uma criança estar viva cinco anos depois de descoberta com a doença saltou de 24% para 86%. “Hoje, não dá para estimar o tempo de vida que um paciente terá”, diz a médica Marinella.
Muitos abrigos realizaram um trabalho notável e ainda cumprem um papel social importante. “O problema é que abrimos casas de apoio, mas fomos frágeis na construção de outras possibilidades, como no processo de saída das crianças e dos adolescentes dessas instituições, no suporte familiar e na preparação dos jovens para o mercado de trabalho”, afirma a psicóloga Elizabete Franco Cruz, pesquisadora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. “Existe uma certa perversidade social porque damos um tipo de assistência que, muitas vezes, mantém essas crianças e adolescentes na posição de alguém que sempre precisará ser cuidado. Devemos lhes oferecer perspectivas de vida, de futuro e condições para que tenham autonomia.”


Elizabete relata que centenas de crianças terminaram abrigadas porque vigora no País a ideia de “família Doriana” e “nuclear”. “Onde estão os avós? Os tios? As famílias estendidas? Muitas vezes, os parentes e até o pai ou a mãe são vistos como incompetentes para assumir essas crianças. Temos de tomar cuidado para não idealizar a família nem o abrigo”, alerta a psicóloga. Pela lei brasileira, soropositivos ou não só podem ficar nessas instituições até os 18 anos. “Com 18 anos e um dia, o adolescente se vê sozinho”, diz Kleber Mendes, um dos coordenadores da Rede de Jovens Vivendo com HIV e Aids. “Então, ele percebe que não foi preparado para a vida real. Que não haverá ninguém para lembrá-lo de tomar remédio, que terá de trabalhar, ficar na fila do SUS. Como foi muito tutelado, em geral, não consegue tomar decisões básicas do dia a dia.” Kleber afirma que os jovens demonstram ter dificuldade de lidar com a liberdade total e repentina.


“Tenho vários amigos que sofreram ao sair do abrigo porque, lá dentro, vivíamos num mundo à parte”, conta Natasha. “No ano passado, dois se perderam totalmente, se envolveram com drogas e foram internados numa clínica de reabilitação. Outros, que saíram antes, morreram.” Natasha teve sorte porque foi adotada por uma funcionária do abrigo – com quem mantinha fortes laços afetivos – e se adaptou à família. Está feliz. Além de pai e mãe, ganhou dois irmãos. “Parece que eu nasci da barriga dela”, alegra-se Natasha. “Foi importante ter sido adotada com 16 anos. Meus pais tiveram de assumir certas responsabilidades, como me levar ao médico e assinar documentos da escola, porque eu era menor. Acho que se viesse agora, com 18, não me sentiria filha deles. Seria como vir só porque não tinha onde morar.”
A rotina de Natasha foi entrando nos eixos devagar. Atualmente, além de estudar artes cênicas e dar aula de teatro numa ONG, ela está correndo atrás da papelada para botar os pais adotivos na certidão de nascimento e mudar de sobrenome. Em breve, excluirá Ferreira Braz e se chamará Natasha Rebeca Gimenes Nascimento.
“Rebeca é um nome bíblico e foi escolhido pela minha mãe”, conta. Natasha só soube aos 7 anos que tinha uma numerosa família de sangue, quando a avó materna foi visitá-la pela primeira vez. A partir dali, passou a ter contato com os parentes três vezes por ano. Da mãe biológica, morta em 2007, ela guarda a imagem de uma mulher doente. “Eu os amo”, diz Natasha. “Mas, como não convivemos, não temos vínculos suficientes para morar juntos.”


Fonte: Revista IstoÉ

Criança e Adolescente, prioridade absoluta!